Your browser doesn't support javascript.
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 8 de 8
Filter
1.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S525, 2021.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-1859732

ABSTRACT

Objetivos: Avaliar os impactos da pandemia de COVID-19 na doação de sangue no Brasil, pela análise histórica de 2011 a 2020. Material e métodos: Trata-se de um estudo descritivo e quantitativo, com dados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) no Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), sendo selecionadas as variáveis: quantidade aprovada por região/unidade da federação, por local de atendimento, período de 2011 a 2020, e filtro de procedimento para coleta de sangue para transfusão. Além disso, para cálculos das taxas, foi feito o levantamento demográfico no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Resultados: Visualizou-se que a taxa de transfusão para cada 1000 habitantes no Brasil no ano de 2020 foi a menor no período estudado, sendo de 13,50. Na análise por regiões, todas tiveram em 2020 o menor índice do intervalo, em ordem crescente região Norte (11,16), Nordeste (12,07), Sudeste (13,46), Centro-Oeste (15,70) e Sul (16,69). Somente cinco estados e o Distrito Federal não tiveram recorde negativo em 2020, são eles: Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Calculando-se a taxa de variação desse índice (comparação com o ano anterior), constatou-se que em 2020 houve a maior queda em relação ao Brasil (-9,98%), a segunda maior foi em 2013 (-3,80%). O mesmo ocorre quando se olha para as regiões em separado, 2020 foi recorde negativo para Sul (-8,98%), Norte (-9,06%), Sudeste (-9,88%), Nordeste (-11,87%), a exceção é a região Centro-oeste que teve o pior momento em 2018 (-8,21%), sendo 2020 (-7,91%) o segundo. Discussão: A necessidade do isolamento social frente à pandemia de COVID-19, haja vista seu alto potencial de transmissão e mortalidade, impactou as doações de sangue e, consequentemente, causou redução dos estoques dos diferentes hemocomponentes, afetando serviços de hemoterapia e a vida de pacientes. Destaca-se, que os hemocentros precisaram se adequar para garantir a segurança dos profissionais e doadores, assim, novas medidas de prevenção e segurança demandaram implementação, como: atualização na triagem com perguntas para sintomas clínicos da COVID-19, aferição de temperatura, busca ativa de testes diagnósticos positivos para o vírus em doadores recentes, limpezas e a desinfecção dos laboratórios e lavagem e desinfecção das mãos. Contudo, evitar aglomerações e fatores de propagação do coronavírus, influenciou a captação de novos doadores, sendo preponderante a atuação e busca dos já recorrentes antes do período pandêmico. Portanto, para contornar o desabastecimento de sangue, outras medidas foram tomadas como: o cancelamento de cirurgias eletivas, diminuição no rigor de alguns critérios para a doação (queda da restrição da doação de homosexuais, pelo STF) e aumento das campanhas televisivas e nas redes sociais para incentivar essa prática. Conclusão: Diante do que foi apresentado nesse estudo, ficou evidente a queda expressiva nas doações de sangue a taxas nunca vistas em quase todas as regiões do Brasil. Dessa forma, foi imperiosa a capacidade de adaptação dos hemocentros, da população e das instituições de saúde, para superar os obstáculos da pandemia. Além disso, a discussão de algumas questões sensíveis e a necessidade de reafirmação da ciência, foram questões centrais nesse cenário, para o combate da desinformação e preconceito na sociedade.

2.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S419-S420, 2021.
Article in Portuguese | EMBASE | ID: covidwho-1859678

ABSTRACT

Objetivos: O hemograma é um exame complementar simples e recorrente, por isso, analisar a sua execução pelo Sistema Único de Saúde (SUS) pode revelar disparidades sociais, econômicas e regionais. Assim, objetiva-se investigá-lo em âmbito ambulatorial, durante os anos de 2011 a 2020 no estado do Pará. Material e métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo e quantitativo, realizado com a coleta dados do Sistema de Informação de Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), no período de 2011 a 2020, por local de atendimento, com filtro de procedimentos para hemograma completo. Além disso, utilizou-se dados da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (FAPESPA), para o cálculos demográficos da taxa. Resultados: Como resultados obtivemos total de 22.052.164 hemogramas no período, com média de 26,75 na taxa de realização de hemogramas para 100 habitantes (tH), sendo a maior em 2019 com 28,43 e a menor em 2020 com 24,97 - menor valor no intervalo estudado. Calculando-se a variação desse índice, na comparação com o ano anterior, obteve-se média de -0,27%, taxas negativas em 2013 (-3,85%), 2015 (-0,39%), 2016 (-0,53%) e a menor em 2020 com -12,18%;e taxas positivas em 2012 (3,52%), 2014 (2,96%), 2018 (1,89%), 2019 (0,03%), a maior em 2017 com 6,07%. Em relação aos municípios, Pau D'Arco obteve o maior valor no intervalo com tH de 68,26, seguido por São Geraldo do Araguaia (66,26) e Piçarra (64,99), a capital Belém figura em 16°lugar com 43,32, acima da média do estado. DISCUSSÃO: Em todo o Pará, e os 144 municípios analisados, no decorrer dos anos, visualizou-se uma possível tendência de aumento na quantidade total de hemogramas realizados em todo o estado até 2019, contudo após o cálculo da tH essa inclinação só foi regra a partir de 2017, apresentando alternância de aumento e queda em anos anteriores. Outrossim, destaca-se uma redução expressiva neste mesmo índice no ano de 2020, cuja causa pode estar relacionada a quarentena imposta pela pandemia de COVID-19. Quando analisado os municípios, Santarém foi o único que realizou mais de 1 milhão de coletas no intervalo analisado, além da capital, totalizando 1.298.846 (tH = 40,73). Porém, Pau D'Arco, São Geraldo do Araguaia e Piçarra foram os três que mais realizaram exames por habitantes, sendo que todas são cidades pequenas (a maior com 24.705 habitantes), o que indica a possibilidade de realização exagerada de exames. Finalmente, os municípios de Anajás, Aveiro, Bagre, Chaves, Santa Bárbara do Pará, São Caetano de Odivelas, não possuíam nenhum hemograma realizado no intervalo estudado e outros 35 municípios apresentaram pelo menos 1 ano com valores zerados, o que indica hipóteses como da necessidade de deslocamento para sua realização, ou inconsistência de dados. Conclusão: Diante do exposto, percebe-se que a execução de hemogramas pelo SUS no Pará, entre os anos de 2011 e 2020, foi marcada por um aumento quantitativo no intervalo. Entretanto, percebe-se uma flutuação no que tange a tH no mesmo período, com a maior taxa positiva ocorrendo em 2017 e a menor taxa negativa em 2020. Além disso, percebem-se diferenças marcantes entre as cidades evidenciando a possibilidade de concentração de realização de exames em centros urbanos maiores, ou exageros na sua solicitação. Assim, é importante a necessidade de dimensionar tal disparidade entre tais regiões.

3.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S68, 2021.
Article in Portuguese | EMBASE | ID: covidwho-1859596

ABSTRACT

Objetivos: Analisar comparativamente as características relativas aos gastos dispensados em saúde para tratamento de pacientes internados por Linfoma não-Hodgkin antes e durante a pandemia de Covid-19. Material e métodos: Este estudo possui caráter transversal, descritivo e retrospectivo. Os dados utilizados foram obtidos mediante o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), em que foi analisado o perfil de internações ocasionadas por Linfoma não-hodgkin, bem como os gastos empreendidos com tais pacientes no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2020, por região no país. Resultados: Durante a pandemia, houve redução de 9,84% no número de internações (17.443 em 2019 e 15.725 em 2020) e de 9,46% no valor total gasto com pacientes portadores de Linfoma não-hodgkin (R$ 35.083.926,83 em 2019 e R$ 31.761.600,24 em 2020). Em contrapartida, houve um aumento de 0,42% no valor médio gasto por paciente (R$2.011,35 em 2019 e R$2.019,82 em 2020). A média de permanência em 2019 foi de 7,6 dias, enquanto que no período de pandemia reduziu para 7 dias. A taxa de mortalidade também obteve queda de 1,01% quando comparado ao ano anterior da pandemia de Covid-19 (8,82% em 2019 e 7,87% em 2020). Discussão: Diante de tais resultados, observa-se que há uma redução significativa no número de internações relacionadas ao Linfoma não-hodgkin, contrastando, com o relatório de 2020 do INCA, no qual, o estado o Rio de Janeiro apresentou uma queda na quantidade de internações por causas oncológicas (13.438 em 2019 e 10.384 em 2020). Tal fato, relaciona-se com a separação de leitos para pacientes com suspeita ou contaminados por Covid-19, o que acarretou na diminuição da disponibilidade de leitos para internação. Ademais, o mesmo relatório apresentou uma redução na quantidade de consultas médicas, quimioterapias, transplante de medula óssea, consultas multiprofissionais e outros, pela implantação de uma política de cancelamento das consultas de acompanhamento dos pacientes, uma vez que o risco relacionado ao deslocamento e à eventual contaminação por Covid-19 trariam maiores prejuízos para esses pacientes, tal feito, pode ter corroborado para redução do valor total gasto. Além disso, notou-se aumento dos gastos por paciente, concordando com outros estudos, onde notou-se o aumento dos custos por baixa produtividade de medicamentos, equipamentos, entre outros. Todavia, a diferença entre a média de permanência dos pacientes analisados neste estudo, difere do relatório do INCA, haja vista, que o tempo médio de permanência dos pacientes oncológicos do relatório, manteve-se estável, em cerca de 7,63 dias e do estudo reduziu para 7 dias. Sobre a redução da taxa de morte, pode-se relacionar-se também a redução do número de internações. É válido salientar também, que estes resultados podem denotar uma redução da assistência à saúde. Conclusão: Pode-se concluir que durante o período avaliado na pesquisa, houve redução significativa no número de internações de pacientes portadores de Linfoma não-Hodgkin. No entanto, ocorreu discreto aumento nos gastos com esses pacientes, o que pode-se inferir relação com a realocação de leitos em hospitais, para destinação exclusiva para pacientes com Covid-19. Ademais, observou-se redução na média de tempo de permanência e também na taxa de mortalidade.

4.
Journal of Heart and Lung Transplantation ; 41(4):S328-S328, 2022.
Article in English | Web of Science | ID: covidwho-1848987
5.
Journal of Heart and Lung Transplantation ; 41(4):S326-S326, 2022.
Article in English | Web of Science | ID: covidwho-1848986
6.
Netherlands Journal of Critical Care ; 30(1):14-18, 2022.
Article in English | Web of Science | ID: covidwho-1755818

ABSTRACT

Coronavirus disease 2019 (COVID-19) is still an ongoing pandemic and has already resulted in millions of deaths worldwide. Since it is frequently associated with thrombotic complications, most hospitalised patients receive some form of anticoagulant therapy. Lately, bleeding events in patients with COVID-19 have also been increasingly reported. It is not yet clear whether these are also part of the spectrum of coagulation dysfunction in COVID-19. We report two cases of patients with COVID-19 with a large spontaneous haemorrhage during therapeutic anticoagulant therapy, after a long-term stay in the ICU. We propose several hypotheses for the occurrence of bleeding in COVID-19. Physicians should be aware of this risk, especially when patients are being treated with anticoagulants, because changes in the patient's condition during the course of the disease could lead to a relative overdose. We advise regular reassessment of anticoagulation dosage in patients with COVID-19.

7.
BMC Gastroenterol ; 22(1): 82, 2022 Feb 25.
Article in English | MEDLINE | ID: covidwho-1731518

ABSTRACT

BACKGROUND: In patients with severe polycystic liver disease (PLD), there is a need for new treatments. Estrogens and possibly other female sex hormones stimulate growth in PLD. In some patients, liver volume decreases after menopause. Female sex hormones could therefore be a target for therapy. The AGAINST-PLD study will examine the efficacy of the GnRH agonist leuprorelin, which blocks the production of estrogen and other sex hormones, to reduce liver growth in PLD. METHODS: The AGAINST-PLD study is an investigator-driven, multicenter, randomized controlled trial. Institutional review board (IRB) approval was received at the University Medical Center of Groningen and will be collected in other sites before opening these sites. Thirty-six female, pre-menopausal patients, with a very large liver volume for age (upper 10% of the PLD population) and ongoing liver growth despite current treatment options will be randomized to direct start of leuprorelin or to 18 months standard of care and delayed start of leuprorelin. Leuprorelin is given as 3.75 mg subcutaneously (s.c.) monthly for the first 3 months followed by 3-monthly depots of 11.25 mg s.c. The trial duration is 36 months. MRI scans to measure liver volume will be performed at screening, 6 months, 18 months, 24 months and 36 months. In addition, blood will be drawn, DEXA-scans will be performed and questionnaires will be collected. This design enables comparison between patients on study treatment and standard of care (first 18 months) and within patients before and during treatment (whole trial). Main outcome is annualized liver growth rate compared between standard of care and study treatment. Secondary outcomes are PLD disease severity, change in liver growth within individuals and (serious) adverse events. The study is designed as a prospective open-label study with blinded endpoint assessment (PROBE). DISCUSSION: In this trial, we combined the expertise of hepatologist, nephrologists and gynecologists to study the effect of leuprorelin on liver growth in PLD. In this way, we hope to stop liver growth, reduce symptoms and reduce the need for liver transplantation in severe PLD. Trial registration Eudra CT number 2020-005949-16, registered at 15 Dec 2020. https://www.clinicaltrialsregister.eu/ctr-search/search?query=2020-005949-16 .


Subject(s)
Leuprolide , Liver Diseases , Cysts , Female , Humans , Leuprolide/therapeutic use , Liver Diseases/drug therapy , Multicenter Studies as Topic , Prospective Studies , Pyridoxal/analogs & derivatives , Randomized Controlled Trials as Topic
8.
Transpl Immunol ; 61: 101304, 2020 08.
Article in English | MEDLINE | ID: covidwho-154625

ABSTRACT

The rapid emergence of the COVID-19 pandemic is unprecedented and poses an unparalleled obstacle in the sixty-five year history of organ transplantation. Worldwide, the delivery of transplant care is severely challenged by matters concerning - but not limited to - organ procurement, risk of SARS-CoV-2 transmission, screening strategies of donors and recipients, decisions to postpone or proceed with transplantation, the attributable risk of immunosuppression for COVID-19 and entrenched health care resources and capacity. The transplant community is faced with choosing a lesser of two evils: initiating immunosuppression and potentially accepting detrimental outcome when transplant recipients develop COVID-19 versus postponing transplantation and accepting associated waitlist mortality. Notably, prioritization of health care services for COVID-19 care raises concerns about allocation of resources to deliver care for transplant patients who might otherwise have excellent 1-year and 10-year survival rates. Children and young adults with end-stage organ disease in particular seem more disadvantaged by withholding transplantation because of capacity issues than from medical consequences of SARS-CoV-2. This report details the nationwide response of the Dutch transplant community to these issues and the immediate consequences for transplant activity. Worrisome, there was a significant decrease in organ donation numbers affecting all organ transplant services. In addition, there was a detrimental effect on transplantation numbers in children with end-organ failure. Ongoing efforts focus on mitigation of not only primary but also secondary harm of the pandemic and to find right definitions and momentum to restore the transplant programs.


Subject(s)
Coronavirus Infections/epidemiology , Coronavirus Infections/transmission , Organ Transplantation/statistics & numerical data , Pneumonia, Viral/epidemiology , Pneumonia, Viral/transmission , Adolescent , Betacoronavirus/isolation & purification , COVID-19 , Child , Child, Preschool , Humans , Netherlands , Pandemics , SARS-CoV-2 , Tissue and Organ Procurement , Transplant Recipients
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL